segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FORMAÇÃO E PERIGOS DO BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO



Por Patrick Soares;


Olá leitores, como vão? Nas próximas semanas falarei sobre dois dos os principais problemas ambientais que acometem nossa atmosfera por conta da ação antrópica e em que momento estes se cruzam. A inspiração veio de uma aula excepcional que tive na faculdade, então considerei de bom proveito compartilhar esse saber com vocês. Espero que gostem! 

 Como primeiro tema, discorrerei sobre o buraco na camada de ozônio e sua importância.

Antes de qualquer coisa, permita-me esclarecer do que se trata o ozônio: este é um alótropo composto por três átomos de oxigênio (O3). Na baixa atmosfera é considerado tóxico em grandes quantidades, no entanto, sua presença em partes mais altas da atmosfera é imprescindível para a manutenção da vida na Terra. Isso de deve ao fato deste gás compor uma camada da alta atmosfera conhecida como camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol, estes se dividem em raios UV-A, UV-B e UV-C. Destes, os raios UV-A e UV-B são apenas em parte retidos. Os raios UV-C são totalmente retidos pelo ozônio, que por sua vez é ‘quebrado’ por conta dessa radiação, liberando assim um átomo livre de oxigênio (O) e uma molécula estável de oxigênio (O2) que posteriormente formam novas ligações, fazendo assim um ciclo de ‘quebra e construção’ do ozônio. A imagem abaixo ilustra de maneira simplificada como ocorre esse ciclo, que é totalmente natural.





  

Até esse ponto tudo bem. O problema do buraco na camada de ozônio é causado principalmente por um grupo de substâncias químicas denominadas CFCs (clorofluorcarbonetos). O CFC é um gás utilizado em equipamentos de refrigeração e em produtos aerossóis, uma vez expelido no ar, este gás sobe até a camada de ozônio. Da mesma forma que o ozônio, o CFC também é afetado pelos raios UV e libera um radical livre de cloro. Este ‘quebra’ a molécula de ozônio e se liga a um dos átomos de oxigênio, impedindo-o de fazer novas ligações e dessa forma quebrando o ciclo natural.

  





Conclusão: a gradual degradação da camada de ozônio, isso tem consequências terríveis para a estabilidade dos ecossistemas no planeta. Com o afinamento da camada os raios UV incidem sobre a superfície do planeta com maior intensidade e variedade, gerando problemas como catarata, cegueira, imunossupressão e até danos em nível genético (mutações como câncer).

Meus amigos, espero que tenham gostado e entendido o tema, procurei ser o mais explicativo possível! Até a próxima semana.


Patrick Soares
Estudante 3° Periodo de Gestão Ambiental









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