O “Zero Draft” é fruto de sugestões e contribuições de países, grupos regionais, organizações internacionais e da sociedade civil, a fim de elaborar o documento base para Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20, que será analisado e, se tudo der certo, aprovado pelos Estados-Membros da ONU durante o encontro.
Segundo o documento, desde a realização da ECO-92, no Rio de Janeiro, grandes exemplos de progresso podem ser notados com relação à erradicação da pobreza em pacotes econômicos dinâmicos e impulsionados por novas tecnologias da informação.
Porém, ao mesmo tempo em que ocorreram avanços e mudanças de comportamento, várias crises surgiram: de energia, financeira, econômica, volátil e relacionada aos preços dos alimentos.
A insegurança alimentar, as alterações climáticas e a perda de biodiversidade têm prejudicado os ganhos de desenvolvimento, representando um sério desafio a ser superado.
Dessa forma, reconhecendo a diversidade ambiental, cultural, social e econômica, e buscando a soma de esforços entre os povos para a proteção do ecossistema e combate à pobreza e fome no mundo, foi elaborado o Esboço Zero, a ser discutido durante a Rio + 20.
Este documento se divide nas seguintes seções:
I – Considerações gerais.
II – Renovação do Compromisso Político.
III – A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza – esta seção apresenta um quadro da economia verde no mundo, com os desafios e oportunidades, um kit de ferramentas e experiências compartilhadas e o conjunto de ações para alcançá-las.
IV – Quadro institucional para o desenvolvimento sustentável – reforçar, reformar e integrar os três pilares: econômico, social e ambiental; entidades e organizações unidas mobilizando as três esferas regional, nacional e local.
V – Quadro de ação e follow-up - aqui são mostrados os problemas intersetoriais, a aceleração e medição do progresso, os meios de implementação, entre outros.
Como visão geral, o documento aponta o reconhecimento da diversidade do mundo, destacando a possibilidade de todas as culturas e civilizações contribuirem para o enriquecimento da humanidade e à proteção da Terra, sistema de suporte de vida. Ressalta-se ainda a importância da cultura para o sustentabilidade, o que é chamado uma abordagem holística para o desenvolvimento sustentável, que guiará a humanidade a viver em harmonia com a natureza.
(Fonte: Ascom ANAMMA, com informações do documento "The Future We Want" - Comissão Organizadora Rio+20)
Para acessar o documento (versão em inglês) clique aqui
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