Por Patrick Soares;
Olá leitores, como vão? Nas próximas semanas
falarei sobre dois dos os principais problemas ambientais que acometem nossa
atmosfera por conta da ação antrópica e em que momento estes se cruzam. A
inspiração veio de uma aula excepcional que tive na faculdade, então considerei
de bom proveito compartilhar esse saber com vocês. Espero que gostem!
Como primeiro tema, discorrerei sobre o buraco
na camada de ozônio e sua importância.
Antes de qualquer coisa, permita-me esclarecer
do que se trata o ozônio: este é um alótropo composto por três átomos de
oxigênio (O3). Na baixa atmosfera é considerado tóxico em grandes quantidades,
no entanto, sua presença em partes mais altas da atmosfera é imprescindível
para a manutenção da vida na Terra. Isso de deve ao fato deste gás compor uma
camada da alta atmosfera conhecida como camada de ozônio, que filtra os raios
ultravioleta emitidos pelo Sol, estes se dividem em raios UV-A, UV-B e UV-C.
Destes, os raios UV-A e UV-B são apenas em parte retidos. Os raios UV-C são
totalmente retidos pelo ozônio, que por sua vez é ‘quebrado’ por conta dessa
radiação, liberando assim um átomo livre de oxigênio (O) e uma molécula estável
de oxigênio (O2) que posteriormente formam novas ligações, fazendo assim um
ciclo de ‘quebra e construção’ do ozônio. A imagem abaixo ilustra de maneira
simplificada como ocorre esse ciclo, que é totalmente natural.
Até esse ponto tudo bem. O
problema do buraco na camada de ozônio é causado principalmente por um grupo de
substâncias químicas denominadas CFCs (clorofluorcarbonetos). O CFC é um gás
utilizado em equipamentos de refrigeração e em produtos aerossóis, uma vez
expelido no ar, este gás sobe até a camada de ozônio. Da mesma forma que o
ozônio, o CFC também é afetado pelos raios UV e libera um radical livre de
cloro. Este ‘quebra’ a molécula de ozônio e se liga a um dos átomos de
oxigênio, impedindo-o de fazer novas ligações e dessa forma quebrando o ciclo
natural.
Conclusão: a gradual degradação
da camada de ozônio, isso tem consequências terríveis para a estabilidade dos
ecossistemas no planeta. Com o afinamento da camada os raios UV incidem sobre a
superfície do planeta com maior intensidade e variedade, gerando problemas como
catarata, cegueira, imunossupressão e até danos em nível genético (mutações
como câncer).
Meus amigos, espero que tenham gostado e
entendido o tema, procurei ser o mais explicativo possível! Até a próxima
semana.
Patrick Soares
Estudante 3° Periodo de Gestão Ambiental